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NOTÍCIAS DOWN


Déda inspira-se no filho durante a posse
O governador chorou ao falar sobre a superação do caçula que tem Síndrome de Down e passou 21 dias na UTI
01/01/2011 - 13:38


Déda chega com o filho Mateus(Fotos: Alcione Martins/ Portal Infonet)

Com o filho caçula nos braços [Mateus] e acompanhado pela primeira-dama, Eliane Aquino, o governador Marcelo Déda, chegou à Assembléia Legislativa na manhã deste sábado, 1° de janeiro para assinar o termo de posse juntamente com o vice-governador Jackson Barreto.Emocionado, Déda chorou ao dedicar o momento ao pequeno Mateus que nasceu prematuramente e com Síndrome de Down e à esposa Eliane. No discurso de posse, Déda falou sobre os investimentos em todas as áreas e pediu apoio à oposição para que haja diálogo principalmente para solucionar os problemas na pasta da Saúde.





Governador comemora após assinar ato de posse
“Esse é um momento de vitória, mas também de superação na pessoa do anjo que Deus nos deu. Não sou Abraão, nem 
você [Eliane] é Sara, mas talvez não esperávamos mais filho pois quatro já eram suficientes, mas veio Mateus, precocemente, de sete meses, passou 20 dias  na UTI, sem saber o que eram mais grossos, se os fios dos aparelhos ou os seus bracinhos.
Esta mulher cuidou desse menino e Mateus lutou pela vida. À cada dia que íamos à UTI tínhamos uma novidade. Mateus é uma inspiração e vamos criar o Centro de Referência, uma obra pelo bem de todos os amiguinhos com Síndrome de Down, de  todos os Mateus que nascem em Sergipe e não
Momento da leitura do discurso
possuem recursos”, afirma chorando Marcelo Déda conseguindo emocionar os presentes à solenidade.
Sobre o segundo mandato, ele disse: “Volto ao governo com o coração cheio de alegria e os ombros vergados sob o peso da responsabilidade. Só vale a pena a reeleição se aquele que foi reconduzido se dedicar de corpo e alma à construção de um governo melhor do que o primeiro. Este, tenham certeza, será o meu desafio: fazer mais e melhor por Sergipe e pelos sergipanos”.
Diretrizes

Convidados atentos ao pronunciamento
Marcelo Déda reafirmou sua postura de militante petista. “Reafirmo as minhas credenciais de militante petista, socialista e democrata, compromissado com a luta do meu povo e incendiado pela mais nobre das idéias que já frequentaram o pensamento político da humanidade: a igualdade social. Por isso, continuarei a orientar o meu governo para as diretrizes estratégicas da inclusão social, da redução das desigualdades, da erradicação da miséria, da defesa do meio ambiente, da socialização do conhecimento e da universalização dos direitos e da cidadania.
Problemas

Revista das Tropas
Na ocasião, o governador de Sergipe admitiu que ainda existem problemas a serem enfrentados. Quero apenas acrescentar que não considero que está tudo resolvido. Tenho consciência dos problemas que temos para enfrentar e dos avanços que precisamos promover.“Não fez parte do meu programa construir um novo Éden, transformando o estado num paraíso na terra. O compromisso mudancista que trouxe ao governo se sustentou num programa racional, comprometido com Inclusão pelo Direito e pela renda e lastreado no planejamento participativo.
Salvo aqueles armados de preconceitos, ou cegos pelas paixões da política, ninguém em sã consciência pode negar os 
Governador saúda a população no Palácio Olímpio Campos
avanços obtidos pelo Governo de Sergipe nos últimos 4 anos”, destaca acrescentando que não considera que está tudo resolvido. ‘Tenho consciência dos problemas que temos para enfrentar e dos avanços que precisamos promover’, diz.
Balanço
Marcelo Déda fez um balanço do seu primeiro governo. “Recuperamos a regularidade fiscal do estado e, voltamos a acessar operações de crédito com instituições financeiras nacionais e internacionais. O Banese, vitimado por gestões temerárias, recuperou plenamente sua saúde financeira, modernizou sua performance operacional, investiu em tecnologia, ampliou de maneira extraordinária as suas operações de crédito e se transformou num exemplo de banco público e num dos mais destacados bancos comerciais do seu porte”, ressalta.
Ele lembrou melhorias para os servidores públicos, destacando o Piso Nacional do Magistério e anunciou a criação de uma subsecretaria na Casa Civil para a abertura de diálogo com sindicalistas. “Hoje eu posso lhes dizer que o nosso Estado vivencia um novo paradigma administrativo. O concurso voltou a ser a porta de entrada no serviço público, possibilitando que contratássemos mais de 8.000 servidores, quase o triplo do governo anterior.
O piso nacional do magistério é pago há mais de um ano e os  militares receberam em novembro e dezembro as últimas parcelas de um acordo histórico que elevou a remuneração dos policiais e bombeiros  militares sergipanos a um dos três melhores do Brasil. Essas categorias, ao lado de agentes penintenciários, policiais civis e defensores públicos, tiveram a melhor política salarial da sua história”. afirma lembrando ainda os investimentos na Segurança Pública, à exemplo da construção de três presídios.
Falou sobre a implantação de indústrias como a Dakota em Simão Dias e a Azaléia em Frei Paulo, sobre a interiorização do ensino superior, investimentos na malha viária e agricultura e garantiu que o governo não abrirá mão da inovação, de novos programas e projetos, de novas obras e serviços. “Saúde, Segurança, Educação e Desenvolvimento Social serão políticas prioritárias no novo governo, sem prejuízo de aumentar os investimentos nas outras áreas. Melhorar a qualidade e universalizar o acesso às políticas sociais será uma obsessão do meu novo governo.
Saúde
“Sei que a Saúde é um dos temas mais candentes da conjuntura, não apenas aqui, mas em todo o Brasil. Tenho consciência que nosso povo ainda não tem os serviços de saúde que merece e que é nossa responsabilidade provê-los.  A Saúde será a nossa prioridade número um. Temos confiança na política de saúde que formulamos e estamos executando. Neste mandato, a grande tarefa será, portanto, fazer funcionar plenamente o novo sistema, melhorando a qualidade do serviço, aperfeiçoando a gestão, viabilizando o financiamento do custeio . Vamos trabalhar duro para melhorar o acolhimento e o atendimento dos pacientes e abriremos um amplo diálogo com os nossos servidores, as entidades de classe, a sociedade sergipana e a oposição, se ela aceitar o debate.
Diálogo
Marcelo Déda, aproveitou o momento para fazer um convite à oposição ao seu Governo. “Vamos debater de forma profunda, sistêmica e programática a saúde do nosso estado. Façamos uma trégua cívica que nos permita discutir o tema sem abordagens apriorísticas nem radicalismos estéreis. Não tenho o monopólio das boas intenções. Não tenho compromisso com o erro. Estou aberto a receber sugestões e não sou imune a críticas. A única condição que imponho é que o debate se dê de forma democrática e respeitosa, sem fazer da dor alheia bandeira política, nem da morte estandarte eleitoral. 
Citando Nelson  Mandela , Déda disse que “ mesmo quando o choque entre nós tiver assumido a forma mais extrema, eu gostaria que combatêssemos de acordo com os nossos princípios e idéias e sem ódio pessoal para que, no final da batalha, qualquer que seja o resultado, eu possa apertar orgulhosamente a sua mão, por sentir que lutei contra um oponente correto e valoroso que observou o código de honra e decência”.
Lula
Para o governador de Sergipe, encerra-se neste primeiro dia de 2011, um dos mais belos momentos da vida política nacional. “O mandato do Presidente Lula conclui-se nesta data. Lula mostrou-se capaz de liderar o seu povo e conduzir a nação brasileira para um momento extraordinário e inédito, com crescimento econômico, distribuição de renda e mobilidade social, criando uma nova classe média que ancorou o desenvolvimento brasileiro, gerando um novo mercado interno com altíssima capacidade de consumo.
Sergipe deve muito à sensibilidade do presidente Lula: nenhum outro investiu tanto em nosso estado, diretamente através de obras e programas federais ou mediante parcerias com o Estado e os Municípios. É meu dever registrar que em todos os avanços obtidos nos últimos quatro anos há a marca da parceria republicana e da solidariedade companheira do Presidente Lula com o povo sergipano.
Dilma
Sobre a nova presidente do Brasil, Déda afirmou que “Dilma Roussef vai presidir o Brasil com a responsabilidade de continuar a obra de Lula e avançar ainda mais no desenvolvimento socioeconômico do nosso país. Desejo-lhe boa sorte, declaro meu apoio integral à sua luta e minha solidariedade à sua liderança. Espero que as parcerias do mandato Lula sejam ampliadas no governo da presidenta Dilma. Que Deus a inspire e proteja. Na minha cabeça Dilma é Lula e Lula é Dilma".
Agradecimentos
Déda agradeceu ao povo de Sergipe, à família, aos secretários, servidores, ao Poder Judiciário e à imprensa. “Quero, mais uma vez, desta tribuna, agradecer ao generoso povo sergipano que me deu a honra de mais uma vez representá-lo à frente do governo do estado. Peço a Deus que me dê inteligência, saúde e coragem para honrar este mandato. Meu objetivo é o mesmo que me trouxe aqui há quatro anos: fazer de Sergipe um grande estado e da nossa gente um povo feliz”, enfatiza.
Marcelo Déda participou da revista à tropa, com direito a uma salva de tiros e em seguida fez um discurso para a população na Praça Fausto Cardoso, tendo viajado para Brasília quando participará da posse de Dilma Roussef.
Por Aldaci de Souza


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Estímulos na infância levam jovem com síndrome de down a fazer pós
Pais apostaram em exercícios e na inclusão em escolas comuns.
Hoje, aos 29 anos, Ana Carolina Fruit conquistou independência financeira.

Estímulos físicos, motores e neurológicos feitos pelos pais durante a infância da portadora de síndrome de down Ana Carolina Fruit, de Joinville, em Santa Catarina, foram decisivos para determinar o futuro da garota. Hoje, aos 29 anos, a jovem tem pós-graduação, que completou no ano passado, trabalha em uma multinacional e conquistou a independência financeira.

Ana Carolina Fruit, de 29 anos, ao lado da mãe, Gina Fruit (Foto: Jessé Giotti/A Notícia/Agência RBS)
Apaixonada por crianças, a jovem se formou em pedagogia e depois se especializou em educação infantil. Desinteressou-se pelo trabalho na área após alguns estágios. “Tem que ter paciência, lidar com os pais, que parece o mais difícil”, afirmou. Na empresa em que trabalha, Ana Carolina já passou por várias áreas e agora está no setor comercial.
Quem conversa com ela por telefone percebe uma ótima dicção e articulação perfeita entre palavras e ideias. A evolução intelectual foi fruto de intensos exercícios feitos pelos pais com a garota dos 6 aos 9 anos sob orientação médica.
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Aluno com síndrome de Asperger é desafio para educação inclusiva
“Era uma programação bem intensa. Rastejava, engatinhava, corria. Tinha estímulo dos cinco sentidos. Dou graças a Deus”, afirmou Ana Carolina, que fazia ainda jazz e natação como atividades extracurriculares.
A rotina, que incluía exercícios motores e lúdicos, era toda voltada ao desenvolvimento da filha, segundo a mãe da jovem, Gina Fruit, de 52 anos, que abandonou o trabalho como professora de educação física para cuidar da filha. “Era cansativo e desgastante. Às vezes, ela sofria, chorava, mas depois vimos o resultado”, disse Gina.
O programa seguido por Ana Carolina foi criado nos Estados Unidos na década de 1950 pelo fisioterapeuta Glenn Doman e é desenvolvido no Brasil pelo Instituto Véras, no Rio de Janeiro. De acordo com a diretora do instituto, Conceição Véras, que é professora especializada em reabilitação, os estímulos motores e sensoriais, como contrastes luminosos, sons, contraste entre calor e frio, buscam a organização cerebral. "Entendemos a síndrome como causadora de uma desordem das funções cerebrais", disse Conceição.
Os exercícios têm alta frequência, intensidade e baixa duração. São feitos durante um a dois minutos dez a doze vezes por dia. "O propósito é ajudar a criança a ter um desenvolvimento normal, como o de qualquer criança. O programa faz com que tenha necessidade de se moviemntar", disse Conceição. O tipo de exercício a ser feito e a forma e a duração depende de cada caso. "A evolução depende da criança, do ambiente e da família", disse. O instituto cobra para desenvolver o programa com a família.
Questionada, Ana Carolina diz que as épocas da escola, que fez inteira em turmas comuns, da faculdade e da pós foram tranquilas. “Nunca percebi preconceito. Tinha um relacionamento legal com meus colegas e professores”, afirmou.
Atualmente, a jovem é independente e mora com os pais porque quer. “Ela ganha mais do que muito pai de família. Está feliz e realizada”, disse Gina.



G1 São Paulo

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Down ganhará as telas de cinema

Débora Cordella e a filha Rhaíssa, portadora da Síndrome de Down
Está em fase de produção um dos filmes de maior impacto emocional já produzidos no Brasil. Trata-se do longa Cromossomo 21, onde o tema central é o relacionamento amoroso entre dois jovens adolescentes, sendo que a atriz principal é portadora da Síndrome de Down, enquanto o rapaz não.
Desde que começou a ser produzido, o filme já vem atraindo a atenção de muitas pessoas, tanto daquelas que têm ligação com portadores da Síndrome, quando de especialistas no assunto e também pessoas ligadas à acessibilidade.
Uma das pessoas que vem participando ativamente dos debates em torno do assunto que será tratado no filme é a professora e psicomotricista Débora de Souza Cordella, da cidade de Vacaria no Rio Grande do Sul.
Além de discutir o tema, a professora está diretamente inserida no contexto do filme, uma vez que terá participação juntamente com sua filha Rhaíssa, portadora de Down.
Em recente entrevista publicada no site do (www.cromossomo21.com.br), a professora Débora discorre sobre as potencialidades e possibilidades de sua filha, afirmando que sentimentalmente os portadores possuem uma sensibilidade muito mais apurada do que as pessoas ditas ‘normais’.
“Acredito que pode acontecer sim [o relacionamento entre um portador de down e outra pessoa], mas com certeza enfrentarão muitos preconceitos.Conheço muitos casais de namorados, noivos, os dois com síndrome de down, casais um com síndrome e outro não, são raros. Os jovens com síndrome de down são carinhosos, afetivos, puros, sem malícia e como qualquer outro adolescente, quer namorar e quem sabe casar. São verdadeiros e expressam seus sentimentos.
A maneira de conduzir essas emoções, esses sentimentos é um impasse para pais, escola,profissionais e sociedade. Ppodemos ajudar conversando, explicando, informando. Tenho certeza que o Filme Cromossomo 21 ajudará também a mudar esse olhar”

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Medicamentos Proibidos para Indivíduos com Síndrome de Down

1.Todos os derivados atropínicos (fonte: Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas de São Paulo Ltda, Dr. Zan Mustacchi, pediatra especializado, R. Morishigue Akagui, 59, São Paulo, SP, fones: (011) 5229141 e 8150589).

A atropina - assim como outros medicamentos anti-colinérgicos - é freqüentemente usada antes de cirurgias. Também é empregada para espasmos intestinais e problemas de bexiga. A sensibilidade dos portadores de Síndrome de Down a estes medicamentos deve-se à deficiência extrema de acetil-colina em seus organismos. (Fonte: Kent McLeod, bioqímico do Laboratório Nutri-Chem, publicado na newsletter Bridges, outubro de 1996).

2.Os colírios à base de atropina devem ser igualmente evitados. Utilizados por oftalmologistas para dilatar as pupilas um exames de fundo de olho.Devido ã hipersensibilidade apresentada pelos portadores se Síndrome de Down ao princípio ativo da atropina, os oftalmologistas devem optar por colírios SEM esta substancia.(fonte: Dr Ruy do Amaral Pupo Filho, pediatra e pai de uma menina portadora de Sídrome de Down, tel: (013)2349167).

3.Todos os medicamentos à base de Trimetropin, porque provocam alterações no desenvolvimento mental (fonte: Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Prof. Dr. José Carlos Cabral de Almeida)
Os nomes comerciais de medicamentos à base de Trimetropin, no Brasil, são:


Amplectrin, Assepium, Bacgem, Bacgerm, Bactrex, Bactricin,Bactrim (*),Bactrizol,Balsiprim,Benectrin, Diastrin, Dientrin,Dispeptrim,Duoctrin,Entercal,Enterotrin,Espectrin (*),Geltex,Geltrim ,Imuneprim,Infectrin, Intestozol, Kelfizina, Lipadrim (*),Pectrasol, Primazol,Pulkrin,Pulmotrin,Reivax,Selectrin, Septiolan (*),Septra,Septricin,Stoptil,
Stopil,Sulfaxol,Supristol,Suss,Trimesulf, Trimexasol (*),Trizol,Urizal,Urobactrex,Uro-bactrim,Uroctrin,Urofar,Uro- Infectrin,Uro-Geltrim
Uro-Septiol,Uro-septra,Uroseptricin,Urotal,Utrim


(*) Medicamentos com formulação pediátrica Fonte: Dicionário de Especialidade Médica 83/84
4. O remédio Epasmo-Luftal é contra indicado porque pode piorar a hipotonia da musculatura intestinal dos portadores de Síndrome de Down propiciando ou agravando a obstipação intestinal (intestino preso), já freqüente nestas crianças (fonte: Dr Ruy do Amaral Pupo Filho, pediatra e pai de uma menina portadora de Síndrome de Down, tel: (013) 2349167).
5.Methotrexate. Devido à maior incidência de leucemia entre portadores de Síndrome de Down, este medicamento é freqüentemente usado. No entanto, a droga é antagonista do ácido fólico, que os portadores de Sïndrome de Down já têm em menor quantidade e assimilam menos ao ingerir alimentos. (Fonte: Kent McLeod, bioqímico do Laboratório Nutri-Chem, publicado na newsletter Bridges, outubro de 1996).


6.Antibióticos à base de sulfa. Causam maior incidência de brotoejas, exantemas e distúrbios de comportamento. Qualquer composto à base de enxofre provoca efeitos adversos em portadores de Síndrome de Down, dada a dificuldade de seu organismo em filtrar estes compostos do sangue e eliminá-los eficientemente. (Fonte: Kent McLeod, bioqímico do Laboratório Nutri-Chem, publicado na newsletter Bridges, outubro de 1996).

7.Anestésicos, drogas psicoativas e medicamentos de uso prolongado - De modo geral, o organismo humano elimina drogas em duas fases. Na segunda fase, a droga é conjugada ou ligada a uma das três substâncias fabricadas pelo organismo para torná-la solúvel em água e eliminá-la facilmente pelas vias urinárias. Duas dessas substâncias são conhecidas: glutathione e sulfato. Ambas são insuficientemente produzidas no organismo de portadores de Síndrome de Down. A terceira substância ainda não foi suficientemente estudada. * (Ver texto técnico)

Isso significa que qualquer droga administrada a um portador de SD terá 2 de suas 3 vias de eliminação comprometidas. A droga permanecerá por mais tempo no organismo, com efeitos - benéficos ou colaterais potenciais - mais prolongados. Precauções e atenção especial são recomendados, portanto, na administração de anestésicos, remédios de uso prolongado, drogas psicoativas e medicamentos com períodos terapêuticos pré-determinados. (Fonte: Kent McLeod, bioqímico do Laboratório Nutri-Chem, publicado na newsletter Bridges, outubro de 1996).
FONTE:fsdown- Fundação síndrome de Down